Boom gente, como eu estou nessa de desenhar pra caramba, nada mais justo doque ajudar a quem quer começar a desenhar, com umas dicas de lapis de cor, borrachas, réguas, etc, etc…
Pra começar, você tem que ter os materiais basicos,que são:
Lapis grafite
Borracha
Regua
Lapis de cor (caso o desenho tenha que ser pintado)
Canetinha hidrocor (caso você venha a contornar o desenho)
Esses são os materias basicos para quem quer começar a desenhar, eu comecei com muuito menos coisas doque isso, rsrs
Agora, escolhendo os materias
1 - Papel
Existe uma infinidade de tamanhos, pesos e formatos de papel que não caberiam nesse blog, portanto vou citar os mais comuns para a prática do desenho.
A numeração mais comum é da série A, que vai do A0 (maior) até o A8 (menor). E seus tamanhos duplicam pelo lado menor, conforme a numeração. Por exemplo, um papel A3 é maior que um A4. A dimensão de um A4 é 210 X 297mm. Um A3 então, é como se fosse 2 A4's colocados lado a lado de pé. E já que de pé, a altura do A4 é 297mm, se colocarmos outro ao lado, nada vai mudar na altura, mas sim na largura, que é 210mm e vai passar então, logicamente para 420mm. Um A3 mede então 297 X 420mm. E assim por diante.
Papel A4: É o mais comum, se acha em qualquer livraria. Suas dimensões, como já visto, são 210 X 297mm, levemente menor que uma folha de ofício. O peso é 75g (o mais usado).
Papel Canson: Existe em vários tamanhos também, mas se a dimensão dele for igual ao A4, geralmente pesa mais, de 90g pra cima. É um papel mais "requintado", voltado para arte final.
O mais recomendado para ir treinando mesmo é comprar um pacote de 500 folhas de A4 75g (ou menos, existem em menor quantidade). Este sai entre 18 e 22 reais (mais ou menos).
Claro que, principalmente no Japão, existem papéis que já vêm com linhas marcadas nas bordas para indicar onde vai ser cortado, caso o desenhista for fazer um quadrinho ou mangá. Aqui no Brasil já é mais difícil de encontrar, e na maioria das cidades só existem em lojas especializadas, o que nos força a comprar um A4 comum e desenhar à mão as linhas de corte.
Os formatos mais utilizados por desenhistas de quadrinhos e mangás é o A3 e A4, essa escolha depende de você.
2 - Lápis, Lapiseiras e Canetas:
Os lápis para desenho são numerados conforme a dureza e intensidade do traço que deixam. Variam do 6H (mais sólido) ao 6B (mais macio). O 6H, por ser muito sólido, vai deixar um traço muito fraco e vai marcar a folha com sulco. Já o 6B, por ter um grafite mais macio e geralmente mais largo, deixa um traço bem forte e carregado, como se fosse carvão, e se gasta mais rápido. Por ser macio, não deixa sulcos na folha, a não ser que esteja muito apontado.
A numeração usada é a seguinte, do mais sólido (traço pouco visível) até o mais macio (traço forte): 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, 1H, HB, 1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B. Sendo o HB o meio termo entre estes tipos de grafite. Claro que a numeração vai mais adiante, mas os mais usados são estes.
![[grafitelapis.jpg]](http://lh6.ggpht.com/_OpAgtOb56eY/TYceOS6ditI/AAAAAAAABNw/StAbDlpNuGY/%5Bgrafitelapis.jpg%5D_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800 "[grafitelapis.jpg]")
Para uso na prática, é recomendado o lápis HB ou 1H para fazer esboços antes de fazer o traço definitivo e arte-final. Isto porque o traço é mais leve e claro, ideal para esboçar um movimento ou a prévia de algum objeto. Mas cuidado para usá-lo de leve, pois como são lápis mais sólidos, marcam a folha (deixam sulcos) mais facilmente. Para um traçado definitivo, pós-esboço, é recomendado o 2B, já que seu traço é mais escuro e "definitivo". Os restantes (mais macios, do 3B ao 6B) como são mais escuros e macios, são muito bons para sombreamento e arte-final. Se forem usados inclinados, ficam mais eficientes para preencher espaços e até fazer texturas.
Já as lapiseiras, por terem no geral grafites mais finos, têm a vantagem de fazer um traço sempre da mesma espessura e não precisam serem apontadas.
Particularmente, para fazer um esboço e o traçado definitivo (fraco) eu uso lapiseira com grafite que esteja perto do HB, e depois um lápis 2B bem apontado para enaltecer e definir o contorno (forte).
Depois, na arte-final, vale de tudo, desde tinta nanquim até retículas, colorir por computador, etc.
E por falar em nanquim, esta é a tinta usada pela maioria dos artistas de quadrinhos e mangás. As canetas nanquim podem ser recarregáveis (mais recomendadas) ou descartáveis. São usadas para terminar o contorno de um desenho definitivamente, caso não o faça com lápis. Fora que pode ser usada para preencher espaços, hachuras, linhas, etc. É aconselhável ser usada por último, já que caso aconteça algum erro ou borrão na folha, só poderá ser apagado com errorex ou tinta branca. Ou, claro, por computador.
(Lapis, Lapiseira e canetas Nanquin recarregaveis)
3 - Réguas, Compassos:
São ferramentas fundamentais para um traço preciso. As réguas mais aconselhadas para traçar retas com nanquim são as que têm sulcos elevados e permitem que a tinta passe para o papel sem encostar nela. A maioria delas hoje em dia tem isso. Atenção na hora de comprar, pois a régua com sulco é essencial para nanquim. Existem vários outros tipos de réguas também, como o escalímetro, que como o nome diz, permite escalonar os desenhos caso necessário. A curva francesa também é importantíssima para desenhar curvas de vários tipos de intensidade e comprimento. E claro, os compassos, essenciais para desenhar circunferências precisas de vários tamanhos.
![[curvacompasso.jpg]](http://lh6.ggpht.com/_OpAgtOb56eY/TYceRA--uPI/AAAAAAAABOA/4wprELAMWG4/%5Bcurvacompasso.jpg%5D_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800 "[curvacompasso.jpg]")
(Curva francesa, Compasso e Escálimetro)
4 - Retículas:
Você já deve ter notado em vários quadrinhos (especialmente os mangás) que algumas texturas são feitas de pequenos pontilhados, alguns mais agrupados, outros mais separados, de diversos formatos e tamanhos. Estas são feitas com retículas, que podem ser encontradas em lojas especializadas. Elas vêm em folhas semi-transparentes e são aplicadas no desenho por raspagem, ao posicionar a folha da retícula por cima do desenho em questão. Elas não são muito práticas e exigem um pouco de paciência e técnica do desenhista. Hoje em dia muitos artistas usam o computador para aplicar estas retículas com recursos simples de programas conhecidos, como o Photoshop por exemplo.
Usando o Computador pra Desenhar
É cada vez mais comum o uso do computador hoje em dia tanto para dar acabamento ao desenho como elaborar desde a raíz. Isso foi possível através do tempo com softwares cada vez mais cheios de recursos e acessórios que facilitam muito na hora de desenhar. Primeiro vamos falar dos softwares usados na criação ou finalização de um desenho:
1 - Photoshop, Corel:
São os mais conhecidos dos softwares gráficos. Não só são bons para aplicação de efeitos padrões ou especiais (como já visto em alguns tutoriais aqui), como também para a edição ou criação de desenhos ou quadrinhos e mangás. No caso de um desenho normal (avulso), podemos fazer retoques nas linhas, apagar erros facilmente, colorir com a cor que quiser, fazendo efeitos de iluminação e texturas. Recortar certas partes de uma figura, colar, pintar, apagar, escrever, etc. Isso tudo obviamente sem se preocupar com o uso de cola, tesoura, estilete, tintas entre outros. Os mais conhecidos para prática de arte no PC são o Photoshop (que hoje está na versão CS2), Corel Painter (que simula a pintura de quadros) e o Corel Draw, que faz vetores. Alguns preferem o Adobe Illustrator para concepção de vetores, mas ambos programas são bons.
A maior dificuldade aqui se dá por conta do computador ter como interface um mouse, o que é muito diferente (e muito mais difícil) de usar do que as próprias mãos para elaborar uma arte. Mas a margem para a criatividade se torna muito mais ampla caso seja usado um acessório extremamente útil chamado tabletou mesa de digitalização, que substitui o mouse por uma caneta, que é o que vamos ver a seguir:
2 - Tablet (Mesa de Digitalização):
Existem vários modelos, marcas, tamanhos e características para as famosas tablets. Variam desde simples canetas que fazem somente a escrita no lugar de usar o mouse até canetas sofisticadas, com diferentes níveis de pressão e personalização. Entre as marcas do mercado, a mais famosa é a Wacom, por disponibilizar um produto mais resistente, preciso e que tem uma tecnologia patenteada que dispensa o uso de pilhas ou baterias. As outras marcas (Genius, Aiptek, entre outras) possuem tablets mas não disponibilizam tantos recursos e também não são muito resistentes.
A Wacom possui 3 linhas de tablets: Graphire, Intuos e Cintiq.
Graphire: É a mais comum e barata. A caneta possui 512 níveis de pressão (o que não é ruim mesmo pra desenhar). Possui um espaço abaixo da proteção de acrílico da mesinha que possibilita colocar fotos para serem retocadas sem olhar para a tela. Boa para quem trabalha em tratamento de fotos e também desenhos no computador.
Intuos: É a ideal para o desenhista. Não que a Graphire não seja boa, mas a Intuos possui mais recursos, como sensibilidade na inclinação da caneta, mais botões personalizáveis na mesa, pontas extras para a caneta e 1024 níveis de pressão.
Cintiq: É o supra-sumo das tablets. Ela mesmo faz o papel de tela do cumputador, pois é um visor LCD de 21" e permite ao desenhista tratar ou criar a imagem diretamente com a caneta na tela. Mas seu preço também é exorbitante e não fica por menos de 2.400 dólares (!!!). Ou seja, só é aconselhada para o caso de você ser um profissional do ramo da arte, e mesmo assim trabalhe para estudios grandes.
(Em cima, a Graphire, e em baixo, a Intuos)
Resumidamente, as tablets são isso. O ideal para um desenhista seria a Intuos, mas a Graphire pode muito bem dar conta do recado, se você não for muuuito exigente, pois ela aposenta o mouse de vez pra desenhar. O tamanho da área ativa da tablet mais usado por desenhistas (melhor custo-benefício) é o 6X8, mas há quem use também o 4X5.
3 - Scanner:
Essencial para passar seus desenhos em folhas para o computador. Não são muito caros, e hoje em dia ocupam bem menos espaço na mesa, fora que só usam uma entrada USB do computador, geralmente. E a resolução, por mais baixa que seja, sempre dá conta do recado.
Outra coisa beem interessante, é a escolha dos lapis de cor na hora de pintar, e as canetinhas na hora de contornar, entre uma das melhores marcas, está a Faber Castell, pois é uma das melhores fabricas de lapis de cor hoje em dia, segundo minha própria opnião, rsrs
Maas por favor, não vai ler esse post e tentar arrumar dinheiro as pressas pra comprar uma caixa de 48 cores da faber castell, só disse qual éra melhor, eu por exemplo, ainda pinto com uns lapis comunzinho, acho que nem marca deve ter. . .
Com o tempo vou adquirir um da faber, mas tipo, daki um boom tempo, rsrsrs, mas olha, da até um gostinho na boca de ver como os lapis da faber são feitos né?
Como pintar com lápis de cor.
Sombreado
Utilizando o lápis lateralmente e com a ponta bem afiada 
podemos conseguir o efeito de sombreado, que produz
não só maiores áreas de cobrimento mas também o efeito de sombra com maior intensidade da cor num extremo e menor no extremo oposto.
Tracejado
Refere-se as linhas realizadas de forma rápida, regular com diferentes 
espaçamentos.
Esta técnica é a principalmente utilizada para a técnica mista de pastel seco, cuidando de fazer pouca pressão com o lápis e unindo mais as linhas entre si.
Tracejado cruzado
Trata-se de linhas tracejadas sobrepostas em
diferentes direcções. Pode-se utilizar uma cor
ou várias cores para criar efeitos de textura.
Tracejado circular
Através da sobreposição de pequenos círculos rapidamente 
desenhados, obtemos este efeito.
Pode ser utilizada uma cor ou varias produzindo
ricos efeitos de textura.
Marcas direccionadas
Traços curtos seguindo uma direcção específica, contornos
curvos de forma a imitar madeixas de cabelo ou relvado.
Mediante a utilização de duas cores densamente sobrepostas
podem ser realizados efeitos fantásticos de sombras e ricas texturas.
Marcas de incisão
Da mesma forma que se realiza com o lápis de grafito, podemos 
conseguir este efeito com o lápis a cor, sobrepondo duas cores
e depois fazendo ligeiras incisões para deixar a vista a cor inferior.
Ou fazendo incisões no papel antes da aplicação com o lápis a
cor de forma a ficarem linhas á mostra da cor da superfície do papel.
Brunidura
São camadas de cores
sobrepostas aplicadas densamente e com pressão a fim
de encher a textura do papel e produzir uma superfície de
aspecto sedoso.
A imagem mostra o efeito de brunidura e o efeito de
sobreposição de camadas tradicional, para perceber
melhor a diferença entre as duas técnicas.
Bem gente, acho que por hoje é isso, espero poder estar ajudando ah muita gente que tem duvidas sobre essa area de desenho, e se eu estiver, por favor agradeça nos comentarios! Brigadão, e até a proxima =D
![[grafitelapis.jpg]](http://lh4.ggpht.com/_OpAgtOb56eY/TYceN1_N40I/AAAAAAAABNs/V1WazhSSKj8/s1600-h/%5Bgrafitelapis.jpg%5D%5B1%5D.jpg "[grafitelapis.jpg]")
![[curvacompasso.jpg]](http://lh3.ggpht.com/_OpAgtOb56eY/TYceQZSqe_I/AAAAAAAABN8/zuh-fyF5rpM/s1600-h/%5Bcurvacompasso.jpg%5D%5B2%5D.jpg "[curvacompasso.jpg]")
