Theo Jansen, Quem É, Oque Faz, Criaturas


Theo Jansen desenvolve, desde 1990, monstruosas criaturas que, através da energia cinética, se locomovem livremente. As esculturas, inclusive, já são capazes de perceber obstáculos perigosos à sobrevivência, tais como o oceano e grandes tempestades.
Sem pólen ou sementes, mas tubos amarelos de plástico (os mais baratos na Holanda por que lá é obrigatório isolar os cabos de eletricidade com esses tubos em qualquer construção) são o material básico dessa nova natureza. Ele cria esqueletos que podem caminhar usando a força do vento e que não necessitam comer.

Com o tempo, esses esqueletos tem se tornado cada vez melhores na capacidade de sobreviver tormentas, água e eventualmente eles serão colocados na natureza, em bandos e em praias para que “vivam” suas próprias “vidas”.

O projeto é muito interessante e se for possível, será como adicionar uma nova forma de vida na terra, que participará ativamente dos processos naturais, absorvendo e gastando energia, movimentando os grãos de areias. A influência dessa criação pode ser nula, ou não. Imaginando o caso(absurdo) de que todos os seres vivos fossem eliminados de existir pela queda de um cometa X carregado de alguma substância extremamente tóxica que elimina toda e qualquer forma de vida orgânica no planeta, essas criações seriam o mais próximo de vida que restaria.

Oque são Celulas-Tronco Embrionarias


As células-tronco embrionárias são consideradas esperança de cura para algumas das doenças mais mortais. Elas podem se converter em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Entretanto, o método de sua obtenção é polêmico, já que a maioria das técnicas implementadas nessa área exige a destruição do embrião.

A forma mais comum de obtenção destas células ainda é por meio de embriões congelados. Nesta técnica, óvulos fertilizados em clínicas de reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas.

Outra forma que também prevê a destruição do embrião é o procedimento conhecido como clonagem terapêutica. A técnica é a mesma utilizada para criar a ovelha Dolly.

Pelo procedimento, células adultas extraídas da pele humana tem sua carga genética (núcleo) retirada e fundido com um óvulo sem núcleo. O núcleo implantado no óvulo "oco" é então estimulado a se dividir, produzindo um blastocisto.

Até hoje, no entanto, nenhuma linhagem de células-tronco humana foi derivada dessa forma.

Ambas as técnicas recebem objeções de ativistas contrários ao direito ao aborto. Segundo eles, a destruição dos embriões representa a morte de uma forma de vida humana.

Alternativas

Uma nova técnica anunciada no ano passado utiliza células humanas adultas da pele para criar células-tronco embrionárias "induzidas".

A técnica, que ainda está em fase experimental, consiste em fazer com que as células da pele "voltem no tempo" e passem a agir como se fossem as versáteis células-tronco embrionárias, conseguindo posteriormente se diferenciar em outros tecidos do corpo.

Uma alternativa à utilização das células embrionárias é a utilização de células-tronco adultas derivadas de tecidos do organismo, como a medula óssea e cordão umbilical. Estas, no entanto, têm capacidade limitada de diferenciação.

Células adultas já são usadas em terapia experimental atualmente, no tratamento de algumas doenças como leucemias, mal de Chagas, diabetes e anemia falciforme.

Debate ético

Recentemente, cientistas norte-americanos anunciaram uma descoberta que, caso confirmada, pode pôr fim à polêmica envolvendo a utilização de células de embriões. Os pesquisadores afirmam ter conseguido produzir células-tronco embrionárias sem a necessidade de destruir o embrião.

O novo método consiste em retirar uma única célula do embrião --seguindo um procedimento utilizado em clínicas de fertilização in vitro para fazer diagnósticos de defeitos genéticos. A retirada é feita ainda nos estágios iniciais do embrião, quando ele é formado por poucas células.

De acordo com os pesquisadores, o método em geral não prejudica o embrião, que é congelado e supostamente pode ser utilizado em um futuro processo de fertilização.

É preciso ressaltar, entretanto, que a mesma empresa havia divulgado o mesmo feito em agosto de 2006, na conceituada revista "Nature". Porém, no mesmo ano os cientistas publicaram uma "correção" do artigo na revista, afirmando que os embriões utilizados na pesquisa foram, sim, destruídos.